Nesse fim de semana, voltei à minha infância assistindo à estória "A Bela e a Fera" na tv. Não sou mais criança, e nem gostaria de voltar a ser, mas adoro ver filmes de animação e alguns desenhos que me relembrem essa fase da minha vida. E essa estória " A Bela e a Fera " sempre foi a minha preferida, o motivo só vim ter consciência, na adolescência, é que ela mostra que devemos olhar, gostar, amar as pessoas além da sua aparência. Quantas vezes, quando pensamos em ter um namorado (a) pensamos : quero uma pessoa bonita, carinhosa, companheira, com bom humor, simpática.
Gente, coitados dos feios (as)! Será que eles só podem ser e ter amigos (as), não têm o direito de amarem e serem amados (as)?
Essa cobrança da nossa sociedade pela busca do belo, do perfeito, é horrível!
Quem foge aos padrões de beleza (magro, branco, olhos claros, cabelos lisos) é um monstro, uma "fera" ?
O homem tem que ser alto, barriga de "tanquinho", pernas grossas. A mulher, corpo violão, seios e bunda empinados e durinhos. Quem tem barriguinha de chopp, é careca, tem celulite e estrias, não tem direito a um amor? Pior se torna essa imagem do "perfeito", quando a cobrança vem para nós deficientes. Calma, não estou dizendo que nós deficientes somos feios, mesmo porque eu não sou...kkk. Mas muitos têm pernas e pés defeituosos, cicatrizes, andam tortos, numa cadeira de rodas, são cegos, não tem controle dos movimentos do rosto e corpo. Coisas, que aos olhos preconceituosos da sociedade, são vistas como "feio" e isso atrapalha que nos enxerguem de verdade, que percebam que, em cada um de nós, existe um ser humano, uma pessoa que pode e quer amar e ser amada, como qualquer gostosona ou qualquer malhado de academia. E é isso que a estória " A Bela e a Fera " nos mostra, que precisamos muitas vezes conhecer a "fera" que vemos no outro, para conseguirmos enxergar o quanto aquela pessoa pode ser " bela ".
Autoria: Isaleão.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Reações Diferentes
Como vocês meus amigos e seguidores já sabem, eu sou viciada em internet: chats, orkut, blogs, enfim tudo que me faça conhecer pessoas novas, experiências diversas. Com isso, vou vendo e aprendendo como cada um lida com a sua realidade, eu vou me comparando ou não, a cada um.
É interessante conhecer, não só deficiências novas, com suas sequelas diferenciadas, como também, conhecer pessoas com a minha deficiência, mas que tenham sequelas parecidas ou não às minhas. Mas interessante, é conhecer o emocional dessas pessoas, pois, não importa se a pessoa nasce deficiente ou se torna um, para que haja a revolta ou a aceitação. O que quero falar com isso? Explico: conheço pessoas que nasceram deficientes, como eu, e que são super revoltadas, tem raiva do mundo, e outras que levam a vida como se tivessem numa eterna brincadeira. Por outro lado, também conheço pessoas que se tornaram deficientes, seja por doença, acidente, assalto, que também agem das duas maneiras, aceitando ou se revoltando.
Claro que é super natural as perguntas: Por que comigo? O que eu fiz para que isso tenha acontecido comigo? Mas o que me pergunto às vezes é: Adianta se revoltar? Adianta acusar o outro? Adianta se revoltar contra Deus? Eu, sinceramente, acho que não.
É difícil ser deficiente? É sim. Muitas vezes é muito doloroso, não só fisicamente, quanto emocionalmente, eu sei disso. Muitos de nós convivem com dores físicas todos os dias, com dores emocionais constantemente a cada situação de preconceito.
Mas se a gente baixar a cabeça, se ficarmos nos lamentando, as dores vão passar? O preconceito vai acabar? Não, amigos, nada disso mudará. Então, por favor, repensem suas posturas em relação às suas deficiências, corram atrás da melhora ou mesmo cura, se esse for o caso, mas para os que não tem cura, procurem viver da melhor forma possível, aceitando suas limitações, buscando apoio emocional, quando possível e necessário, aceitando ajuda de órteses, proteses, aparelhos ou cadeira de rodas, também se necessário, para sua melhor qualidade de vida. E, principalmente, não descontem suas frustrações no próximo ou em Deus. As pessoas ao seu redor podem te ajudar, dando condições de você ter uma vida mais feliz e cheia de amor, amizade e carinho, e Deus está ao nosso lado, sempre, pois ELE é o nosso PAI MAIOR. ELE não faz nada contra nós, apenas permite que aconteça para que aprendamos algo.
Joguem fora a revolta, a auto piedade, isso não leva a nada.
Autoria: Isaleão.
É interessante conhecer, não só deficiências novas, com suas sequelas diferenciadas, como também, conhecer pessoas com a minha deficiência, mas que tenham sequelas parecidas ou não às minhas. Mas interessante, é conhecer o emocional dessas pessoas, pois, não importa se a pessoa nasce deficiente ou se torna um, para que haja a revolta ou a aceitação. O que quero falar com isso? Explico: conheço pessoas que nasceram deficientes, como eu, e que são super revoltadas, tem raiva do mundo, e outras que levam a vida como se tivessem numa eterna brincadeira. Por outro lado, também conheço pessoas que se tornaram deficientes, seja por doença, acidente, assalto, que também agem das duas maneiras, aceitando ou se revoltando.
Claro que é super natural as perguntas: Por que comigo? O que eu fiz para que isso tenha acontecido comigo? Mas o que me pergunto às vezes é: Adianta se revoltar? Adianta acusar o outro? Adianta se revoltar contra Deus? Eu, sinceramente, acho que não.
É difícil ser deficiente? É sim. Muitas vezes é muito doloroso, não só fisicamente, quanto emocionalmente, eu sei disso. Muitos de nós convivem com dores físicas todos os dias, com dores emocionais constantemente a cada situação de preconceito.
Mas se a gente baixar a cabeça, se ficarmos nos lamentando, as dores vão passar? O preconceito vai acabar? Não, amigos, nada disso mudará. Então, por favor, repensem suas posturas em relação às suas deficiências, corram atrás da melhora ou mesmo cura, se esse for o caso, mas para os que não tem cura, procurem viver da melhor forma possível, aceitando suas limitações, buscando apoio emocional, quando possível e necessário, aceitando ajuda de órteses, proteses, aparelhos ou cadeira de rodas, também se necessário, para sua melhor qualidade de vida. E, principalmente, não descontem suas frustrações no próximo ou em Deus. As pessoas ao seu redor podem te ajudar, dando condições de você ter uma vida mais feliz e cheia de amor, amizade e carinho, e Deus está ao nosso lado, sempre, pois ELE é o nosso PAI MAIOR. ELE não faz nada contra nós, apenas permite que aconteça para que aprendamos algo.
Joguem fora a revolta, a auto piedade, isso não leva a nada.
Autoria: Isaleão.
Liberdade ou prisão?
Alguns pensam nela como prisão, outros como liberdade. Eu pensava nela com certa resistência até usá-la pela primeira vez. Aí mudei minha visão e passei a vê-la como liberdade, autonomia para fazer muitas coisas sozinha, como por exemplo: carregar coisas no colo, carregar minha cadelinha, sair sozinha ou mesmo acompanhada, conseguir acompanhar mais de perto quem está comigo, ser mais rápida em certas situações pois com o andador eu não consigo ser rápida, correr. Um fato que me marcou quando comecei a usá-la, foi quando fui ao shopping a primeira vez com minha mãe. Não gente, não foi a primeira vez que fui ao shopping com ela mas foi a primeira vez que consegui acompanhá-la às compras, pois, antes eu ia e ficava sentada num banco ou na praça de alimentação. Só me dei conta do que estava acontecendo quando ouvi minha mãe dizer: Poxa estou feliz pois é a primeira vez que estou fazendo compras com a minha filha.
Eu sei que para aqueles que não conseguem " tocá-la " sozinhos, ela pode parecer uma prisão, mas mesmo vocês, parem para pensar no seguinte: e se eu não tivesse ela para me levar para passear, para o médico ou mesmo para tomar um ar na frente de casa, o que seria de mim em cima de uma cama a vida toda?
Mas para aqueles que conseguem andar, seja com andador, muletas, bengalas, ela não deve ser vista como prisão, como acomodação ou retrocesso na nossa deficiência, ela deve ser vista, sim, como mais uma aliada à nossa independência e liberdade de ir e vir.
Tenho amigos, que como eu, ainda conseguem andar, mas que preferiram ficar nela ou ficar mais tempo nela por opção, por serem mais cômodas do que ficarmos cansando á toa. Tenho amigos que sabem que o dia de usá-la está chegando, mas têm o medo que falei acima, o medo de ficarem " aprisionados ", vistos como acomodados, preguiçosos.
Eu posso dizer por experiência própria, ela não aprisiona, não te deixa mais acomodado, mais preguiçoso, se você mesmo já não for prisioneiro dos seus medos, não te deixa mais acomodado ou preguiçoso, se isso já não fizer parte da sua personalidade.
Pensem nisso...
Mas afinal de conta, quem é "ela" a quem me refiro nesse texto? Será que vocês já sabem quem é? Acho que sim né...rsrsrs. Mas mesmo assim eu vou falar, vai que tem algum distraído, desatento não é mesmo?
Eu estou falando da cadeira de rodas.
Agora você me diz: ela é prisão ou liberdade em sua vida?
Autoria: Isaleão.
Eu sei que para aqueles que não conseguem " tocá-la " sozinhos, ela pode parecer uma prisão, mas mesmo vocês, parem para pensar no seguinte: e se eu não tivesse ela para me levar para passear, para o médico ou mesmo para tomar um ar na frente de casa, o que seria de mim em cima de uma cama a vida toda?
Mas para aqueles que conseguem andar, seja com andador, muletas, bengalas, ela não deve ser vista como prisão, como acomodação ou retrocesso na nossa deficiência, ela deve ser vista, sim, como mais uma aliada à nossa independência e liberdade de ir e vir.
Tenho amigos, que como eu, ainda conseguem andar, mas que preferiram ficar nela ou ficar mais tempo nela por opção, por serem mais cômodas do que ficarmos cansando á toa. Tenho amigos que sabem que o dia de usá-la está chegando, mas têm o medo que falei acima, o medo de ficarem " aprisionados ", vistos como acomodados, preguiçosos.
Eu posso dizer por experiência própria, ela não aprisiona, não te deixa mais acomodado, mais preguiçoso, se você mesmo já não for prisioneiro dos seus medos, não te deixa mais acomodado ou preguiçoso, se isso já não fizer parte da sua personalidade.
Pensem nisso...
Mas afinal de conta, quem é "ela" a quem me refiro nesse texto? Será que vocês já sabem quem é? Acho que sim né...rsrsrs. Mas mesmo assim eu vou falar, vai que tem algum distraído, desatento não é mesmo?
Eu estou falando da cadeira de rodas.
Agora você me diz: ela é prisão ou liberdade em sua vida?
Autoria: Isaleão.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
O homem da minha vida.
Há muito tempo quero falar dele, mas não sabia como faria, por que, simplesmente, ele é o " homem da minha vida ". O homem que eu mais amo, por quem eu tenho o maior orgulho.
Por que esse orgulho todo? Porque esse homem tomou sua vida nas mãos muito cedo, estudou, formou-se, começou a trabalhar cedo, correu e corre atrás dos seus objetivos, com uma capacidade que poucos tem.
Esse homem é um profissional reconhecido em seu meio, é um amigo querido por todos, é amado e admirado por sua família.
Temos mundos diferentes no que diz respeito a certos gostos pessoais, temos estilos de vida diferentes. Mas há algo que nos une, que nada faz com que estejamos totalmente afastados um do outro. O amor. Um amor que, mesmo quando ele resolveu morar em outra cidade, diminuiu ou acabou. Um amor que, nem com os desentendimentos, que acontecem, às vezes, entre aqueles que se amam, deixou de existir.
Já cheguei a sofrer muito com a ausência física desse homem e ainda sinto muito sua falta, mas o que me consola, é saber que ele está bem, que está feliz e que o afastamento é somente físico, pois por laços emocionais e de sangue estamos ligados por toda a vida.
Quem é afinal o homem da minha vida? Vocês devem estar curiosos para saber, se é que já não descobriram né?...rsrsrs.
O homem da minha vida é meu irmão. O homem que mais amo, o orgulho da minha vida.
Amor ( é assim que o chamo ), saiba que estarei sempre aqui pedindo a Deus que te proteja e ilumine sempre seu caminho, para que continue a brilhar sempre em todos os momentos da sua vida.
Te amo, beijo da sua Nymphs ( é assim que ele me chama ).
Autoria: Isaleão.
Por que esse orgulho todo? Porque esse homem tomou sua vida nas mãos muito cedo, estudou, formou-se, começou a trabalhar cedo, correu e corre atrás dos seus objetivos, com uma capacidade que poucos tem.
Esse homem é um profissional reconhecido em seu meio, é um amigo querido por todos, é amado e admirado por sua família.
Temos mundos diferentes no que diz respeito a certos gostos pessoais, temos estilos de vida diferentes. Mas há algo que nos une, que nada faz com que estejamos totalmente afastados um do outro. O amor. Um amor que, mesmo quando ele resolveu morar em outra cidade, diminuiu ou acabou. Um amor que, nem com os desentendimentos, que acontecem, às vezes, entre aqueles que se amam, deixou de existir.
Já cheguei a sofrer muito com a ausência física desse homem e ainda sinto muito sua falta, mas o que me consola, é saber que ele está bem, que está feliz e que o afastamento é somente físico, pois por laços emocionais e de sangue estamos ligados por toda a vida.
Quem é afinal o homem da minha vida? Vocês devem estar curiosos para saber, se é que já não descobriram né?...rsrsrs.
O homem da minha vida é meu irmão. O homem que mais amo, o orgulho da minha vida.
Amor ( é assim que o chamo ), saiba que estarei sempre aqui pedindo a Deus que te proteja e ilumine sempre seu caminho, para que continue a brilhar sempre em todos os momentos da sua vida.
Te amo, beijo da sua Nymphs ( é assim que ele me chama ).
Autoria: Isaleão.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Hoje, eu me gosto muito mais, porque me conheço muito mais também...
Há quem diga: " Eu adoraria voltar à minha infância, à minha adolescência...". Pois eu não gostaria não, e nem gostaria de voltar a ser a Marisa de anos atrás.
Por que isso? Porque até um ano atrás, eu estava perdida em dúvidas sobre coisas que eu queria para a minha vida, estava mergulhada em mágoas, revoltas e arrependimentos.
O que mudou? Muita coisa dentro de mim.
Como eu consegui isso? Mergulhando fundo dentro de mim, dentro da minha história de vida. Esse mergulho não foi nada fácil, na maioria das vezes, mas eu não estava sozinha, tinha uma pessoa que me ajudava e guiava a cada mergulho.
Essa pessoa foi minha terapeuta. Pois é, já comentei aqui que estava fazendo terapia psicológica e essa foi a ajuda, o apoio que eu tive nesse mergulho difícil mas necessário. Necessário para que eu entendesse e aceitasse coisas que vivi e senti em várias fases da minha vida até esse momento.
Relacionamentos familiares, vida sentimental e o principal, minha relação comigo mesma. Às vezes, crescemos mantendo um certo tipo de comportamento, com algumas idéias fixas, mas não temos consciência do quanto aquilo tudo nos afeta, nos aprisiona em algo que só nos faz mal.
Com a terapia, consegui enxergar tudo o que me machucava e que eu não tinha coragem de mexer por medo de não aguentar: minha visão errada quanto a meu pai biológico e meu paidrasto, minha vida sentimental, sempre procurando homens complicados, inacessíveis a um sentimento verdadeiro. Percebi que criei, ao meu redor, um muro, para não ter que abrir mão de conceitos e atitudes que, mesmo me machucando inconscientemente, mantinham-me viva.
Fez-me deixar de lado um personagem que criei para conseguir viver nesse mundo real. O personagem da menina carinhosa, feliz o tempo todo, disposta a ajudar a todos que me procurassem, sem mostrar que eu não era tão feliz assim, que eu também preciso de ajuda ( o colo que dou também quero e preciso às vezes, sabiam?), pois sou humana também.
Hoje, com certeza, eu digo que sou uma Marisa muito mais feliz e muito mais inteira.
Como minha terapeuta diz: Você não vai sair da terapia sem voltar a chorar, sofrer, decepcionar-se como a maioria acredita...Com certeza sei que não virei uma heroína imune ao sofrimento, mas vou conseguir passar por tudo, hoje, sabendo que não vou morrer, que vou me reerguer se tiver um momento difícil.
Por que tenho essa certeza, hoje? Porque, hoje, eu me gosto muito mais, porque me conheço muito mais também.
Alguns erros do passado não terei chance de corrigir, mas outros, com certeza, não repetirei.
Ainda ficaram alguns pontos em aberto, mas porque eu não consegui me abrir para deixar certas motivações entrarem em mim.
Quem sabe, daqui a um tempo terei que fazer terapia, pela terceira vez, para cuidar do que ainda ficou inacabado?!!!
O que eu posso dizer é que esse ano para mim, foi muito importante, para colocar muito da minha vida em pratos limpos e com isso conhecer a verdadeira Marisa, sem personagens, sem máscaras, sem medo de fazer escolhas e ser feliz da melhor maneira possível.
Obrigada, Dani, pelos empurrões e pela mão estendida.
Valeu cada mergulho e cada volta à tona.
Autoria: Isaleão.
Por que isso? Porque até um ano atrás, eu estava perdida em dúvidas sobre coisas que eu queria para a minha vida, estava mergulhada em mágoas, revoltas e arrependimentos.
O que mudou? Muita coisa dentro de mim.
Como eu consegui isso? Mergulhando fundo dentro de mim, dentro da minha história de vida. Esse mergulho não foi nada fácil, na maioria das vezes, mas eu não estava sozinha, tinha uma pessoa que me ajudava e guiava a cada mergulho.
Essa pessoa foi minha terapeuta. Pois é, já comentei aqui que estava fazendo terapia psicológica e essa foi a ajuda, o apoio que eu tive nesse mergulho difícil mas necessário. Necessário para que eu entendesse e aceitasse coisas que vivi e senti em várias fases da minha vida até esse momento.
Relacionamentos familiares, vida sentimental e o principal, minha relação comigo mesma. Às vezes, crescemos mantendo um certo tipo de comportamento, com algumas idéias fixas, mas não temos consciência do quanto aquilo tudo nos afeta, nos aprisiona em algo que só nos faz mal.
Com a terapia, consegui enxergar tudo o que me machucava e que eu não tinha coragem de mexer por medo de não aguentar: minha visão errada quanto a meu pai biológico e meu paidrasto, minha vida sentimental, sempre procurando homens complicados, inacessíveis a um sentimento verdadeiro. Percebi que criei, ao meu redor, um muro, para não ter que abrir mão de conceitos e atitudes que, mesmo me machucando inconscientemente, mantinham-me viva.
Fez-me deixar de lado um personagem que criei para conseguir viver nesse mundo real. O personagem da menina carinhosa, feliz o tempo todo, disposta a ajudar a todos que me procurassem, sem mostrar que eu não era tão feliz assim, que eu também preciso de ajuda ( o colo que dou também quero e preciso às vezes, sabiam?), pois sou humana também.
Hoje, com certeza, eu digo que sou uma Marisa muito mais feliz e muito mais inteira.
Como minha terapeuta diz: Você não vai sair da terapia sem voltar a chorar, sofrer, decepcionar-se como a maioria acredita...Com certeza sei que não virei uma heroína imune ao sofrimento, mas vou conseguir passar por tudo, hoje, sabendo que não vou morrer, que vou me reerguer se tiver um momento difícil.
Por que tenho essa certeza, hoje? Porque, hoje, eu me gosto muito mais, porque me conheço muito mais também.
Alguns erros do passado não terei chance de corrigir, mas outros, com certeza, não repetirei.
Ainda ficaram alguns pontos em aberto, mas porque eu não consegui me abrir para deixar certas motivações entrarem em mim.
Quem sabe, daqui a um tempo terei que fazer terapia, pela terceira vez, para cuidar do que ainda ficou inacabado?!!!
O que eu posso dizer é que esse ano para mim, foi muito importante, para colocar muito da minha vida em pratos limpos e com isso conhecer a verdadeira Marisa, sem personagens, sem máscaras, sem medo de fazer escolhas e ser feliz da melhor maneira possível.
Obrigada, Dani, pelos empurrões e pela mão estendida.
Valeu cada mergulho e cada volta à tona.
Autoria: Isaleão.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
O que você faz para sair do tédio?
Há dias em que a gente não tem nada para fazer. Você olha para um lado, olha para o outro, está com tudo arrumado: casa limpa, roupa e louça lavadas, filhos no colégio ou na rua brincando, começa a sentir uma agonia, um vazio, um tédio.
O que eu vou fazer para sair disso? Pois é, o que você faz para sair do tédio? Uns pegam livro para ler, outros vão ver televisão, alguns saem para a porta de casa e procuram um vizinho para conversar, outros, simplesmente, sentam na calçada e ficam vendo o tempo passar. Quem tem acesso, entra na internet para "teclar" com alguém pelo msn, chat, ou vai fazer uma pesquisa qualquer, ver notícias nos jornais virtuais. Outros ligam para alguém, um parente, um amigo. E ainda tem aqueles que simplesmente voltam para a cama, ficam olhando para o teto, esperando aquela sensação "de nada" passar.
Eu faço algumas opções acima citadas...rsrs
E você, o que faz quando está com tédio?
Autoria: Isaleão.
O que eu vou fazer para sair disso? Pois é, o que você faz para sair do tédio? Uns pegam livro para ler, outros vão ver televisão, alguns saem para a porta de casa e procuram um vizinho para conversar, outros, simplesmente, sentam na calçada e ficam vendo o tempo passar. Quem tem acesso, entra na internet para "teclar" com alguém pelo msn, chat, ou vai fazer uma pesquisa qualquer, ver notícias nos jornais virtuais. Outros ligam para alguém, um parente, um amigo. E ainda tem aqueles que simplesmente voltam para a cama, ficam olhando para o teto, esperando aquela sensação "de nada" passar.
Eu faço algumas opções acima citadas...rsrs
E você, o que faz quando está com tédio?
Autoria: Isaleão.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Mundo cor de rosa.
Todos nós passamos por momentos difíceis na vida. Decepções, frustrações, sensação de fracasso...Eu já passei por tudo isso e sofri muito.
Já me decepcionei com amizades, familiares, já tive inúmeras desilusões amorosas. Tudo isso me machucou, fez-me ficar mais fechada para as pessoas, mas também me fez crescer e amadurecer.
Essas decepções me fizeram enxergar que não vivemos num mundo cor de rosa, que acreditamos existir quando somos crianças. Papai e mamãe não são o Super - Homem e a Mulher Maravilha, nossos amigos não são inseparáveis, nossos amores não são príncipes e princesas.
Enfim, nossa vida não é um comercial de margarina. As pessoas tem qualidades, mas também tem defeitos e você também os têm (qualidades e defeitos ).
O que é preciso fazer para se viver no mundo real e não numa história de contos de fadas? Enxergar as coisas e as pessoas como realmente são.
Papai, mamãe, família, amigos, amores, todos são seres humanos e são passíveis de erro.
Ninguém é obrigado a dar o que você "acredita" merecer e ter. Ninguém é obrigado a dar o que você está disposto a oferecer. Cada um dá aquilo que tem. Não é nada fácil, às vezes, você tomar essa consciência, mas é necessário, para que você consiga viver de forma mais completa.
As dores, as mágoas, as lembranças sofridas, vão continuar pois não existe "borracha" para apagar isso, mas se você conseguir enxergar as coisas como são, mesmo com certo sofrimento, e sabendo que vai levar tempo para que tudo fique no seu devido lugar, vai se sentir com certeza mais leve e mais feliz.
É difícil encarar certas verdades de cara limpa? É sim. Mas é necessário. Se sentir necessidade disso, faça. Se já estiver nesse processo, aguente firme até o fim, você verá que muita coisa se resolve por si, dentro de você, trazendo mais tranquilidade e paz interior.
É tão bom "crescer"...
Autoria: Isaleão.
Já me decepcionei com amizades, familiares, já tive inúmeras desilusões amorosas. Tudo isso me machucou, fez-me ficar mais fechada para as pessoas, mas também me fez crescer e amadurecer.
Essas decepções me fizeram enxergar que não vivemos num mundo cor de rosa, que acreditamos existir quando somos crianças. Papai e mamãe não são o Super - Homem e a Mulher Maravilha, nossos amigos não são inseparáveis, nossos amores não são príncipes e princesas.
Enfim, nossa vida não é um comercial de margarina. As pessoas tem qualidades, mas também tem defeitos e você também os têm (qualidades e defeitos ).
O que é preciso fazer para se viver no mundo real e não numa história de contos de fadas? Enxergar as coisas e as pessoas como realmente são.
Papai, mamãe, família, amigos, amores, todos são seres humanos e são passíveis de erro.
Ninguém é obrigado a dar o que você "acredita" merecer e ter. Ninguém é obrigado a dar o que você está disposto a oferecer. Cada um dá aquilo que tem. Não é nada fácil, às vezes, você tomar essa consciência, mas é necessário, para que você consiga viver de forma mais completa.
As dores, as mágoas, as lembranças sofridas, vão continuar pois não existe "borracha" para apagar isso, mas se você conseguir enxergar as coisas como são, mesmo com certo sofrimento, e sabendo que vai levar tempo para que tudo fique no seu devido lugar, vai se sentir com certeza mais leve e mais feliz.
É difícil encarar certas verdades de cara limpa? É sim. Mas é necessário. Se sentir necessidade disso, faça. Se já estiver nesse processo, aguente firme até o fim, você verá que muita coisa se resolve por si, dentro de você, trazendo mais tranquilidade e paz interior.
É tão bom "crescer"...
Autoria: Isaleão.
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